Não...
Palavra que define caminhos
Que constrói impérios
Que derruba castelos
E coloca esperanças para correr...
Não...
Fim de todo e qualquer dia
Começo de mais uma noite
Despertar de sonos vadios...
Não...
Percurso da lágrima no rosto
Semblante que se fecha
Esperança sob a lâmina de um punhal...
Não...
Rosa que murcha aos poucos
E que faz as delicadas carícias
Do espinho que feriu sem querer...
Não...
Começo de guerras geladas
Acabou a festa e começou a outra
Vamos rir sem motivo algum...
Não...
O velho se tornou um fraco
O ímpeto voltou à si mesmo
E tudo afinal foi sem querer...
Não...
O caçador perdeu os rastros de sua presa
Faltaram aplausos para o ator
Fechei meus olhos para sempre...
Nenhum comentário:
Postar um comentário