Não há estrada, não há escada
Que nos leve certamente,
A semente está lançada,
Mas o chão está doente...
Não há festa, não há fresta,
A luz entrando alegremente,
O que sobrou, o que resta,
Será sobra somente...
Não há mais nada que possa nos garantir,
Que a tristeza irá partir, ela irá embora,
Não temos tempo algum nem pra sorrir,
Nossas preocupações exigem sua demora...
Não há drama, não há trama,
Este é o mundo dormente,
Um mundo feito de água e lama,
O choro sempre presente...
Não há mais nada que nos acalante,
Algum silêncio tranquilo nos deixe dormir,
A vida é apenas mais aquele gigante
E nosso choro é apenas o seu divertir...
Não há escada, não há estrada
Que nos leve certamente,
Para a paz tão sempre esperada,
Algo que seja diferente...
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