Vou matando eu mesmo
sem dó nenhuma, sem piedade
toda vez que amo sem ser amado
toda vez que falo a verdade
Eu sou aquele que executa
nas vezes que choro pela vida
aquele que a súplica não escuta
que coloco o dedo lá na ferida
Eu mostro a miséria presente
os dias cheios de falsidade
esta sociedade tão doente
a moral com a fragilidade
Não tenho pena de nada
ai quem me dera ter sentido
é que a verdade é minha amada
ai quem me dera ter mentido
Falado que tudo é tão bom
e que a moral é decente
cada peito falta um coração
e todo são já está doente
Cada vida apenas quimera
goleiro de frente pro gol
cada um é mais uma fera
humano - é isso que sou
Eu sou aquele seu carrasco
aquele que não escuta o clamor
eu tenho ojeriza, tenho asco
mas também sempre sou amor...
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