Um dia qualquer como outro
(Agora já faltam os cachorros loucos)
E eu trago um agradecimento desesperado
Por tantos que vivi você...
Eu queria sol e nem sempre tive...
Queria um motivo pra festa e nem sempre...
Desculpe cortar certas frases pelo meio...
Já foram dias de escola e hoje não mais
E a vaga esperança de alguma festa que nem sempre
(Algumas até foram que nem cicatrizes sim)
E o meu medo continua que a chama se apague...
Nem parece que os passos pequenos se repetem...
As manchas da nicotina invadem os mesmos dedos...
A felicidade não me deu o prazer de sua visita...
Quando poderei perguntar alguma pergunta?
O meu romantismo fico esquecidos em páginas
Os queridos brinquedos viraram apenas átomos
E a simplicidade finalmente desistiu e partiu...
Bem vindo seja e traga sua chuva fria...
Traga tantas saudades que caberem no bolso...
Quem sabe um dia venha um carnaval?...
(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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