quarta-feira, 21 de agosto de 2024

.

 

Estar e não estar 

Eis assim

Cantar e não cantar

Até o fim


O peixe apenas nada e nada e nada


Falar e não falar

Tá mudim

Avoar e não avoar

Pobre dimim


O peixe apenas nada e nada e nada


Olhar e não olhar

Fiquei cegim

Calar e não calar

É tão chinfrim


O peixe apenas nada e nada e nada


Entrar e não entrar

Nesse jardim

Contar e não contar

Eu sou o fim


O peixe apenas nada e nada e nada...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E O Poeta Morre...

E o poeta morre... Quando a palavra falha Quando corre da batalha Quando beija o fio da navalha... Sei que morrer também é ofício Mas então ...