domingo, 4 de agosto de 2024

Alguns Poemetos Sem Nome N° 281

Caso perdido

Meu sol entre nuvens

Mais um dia triste

Não posso brincar

Nem com ele

E nem com elas

Por que fui ser

Apenas passarinho?

Caso achado...


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Cada pedaço um

Estava na esquina e não sabia

Certos modismos entranham

Para depois envelhecerem

Cristais quebrados sem noite

Eu olhava com olhos de estrela

Por entre a escuridão da noite...


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Eu sou a escuridão além do escuro

Sou a noite dentro da noite absoluta

Todas as minhas palavras são incomuns

Mesmo quando ditas com banalidade

A experiência sem ter um cientista

O acaso que acabou dando quase certo

Eu sou o amor quase que incondicional...


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Rasguem todas as páginas

Meu silêncio será um dia esquecido

Numa lápide sem cor definida

Algumas palavras se apagando

Com enigmas agora indecifráveis

Toda a poesia acabará indo dormir

Caiam de vez todas as folhas...


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Passava de meia-noite

Agora sim, era madrugada

Os relógios dormem

Com relativa tranquilidade

Enquanto milhares de passos

Ainda percorrem escuridões

Queria ser um deles

Novamente pássaro noturno...


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Coitada de minha poesia

Ela não tem culpa alguma

Se nascida da tristeza

Ainda persiste respirando

Ela não deu nó na gravata

Nem quis jogar xadrez

Por incalculáveis vezes

Apenas um choro lhe bastava...


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Verdade ou mentira?

Que esse verde dos teus olhos

Nunca que foram verdes

Mas um castanho que sonha

Com outras diferentes cores?

Verdade ou mentira?

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