Entre fotos e vídeos
Teoremas e concepções
Estamos agora perdidos
Achados nunca mais!
Torres que estão caídas
Filosofias e desacertos
Nunca fomos encontrados
Achados nunca mais!
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Todos os caminhos levam a algum
E esse algum é apenas mais um começo
O começo mesmo que disfarçado de fim
O fim é apenas uma ilusão
Tudo continua, até mesmo o nada...
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Cheio de vazio, vazio de cheio
Para o acaso - desnecessária desculpa
Estrelas brilham por e para si mesmas
Necessitamos de alguma piedade
Mesmo quando existem risos
Os meninos agora brincarão mais...
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Meu coração em tantas partes...
Carne, sangue, nervos, vidro também...
Minha alma é cada um dos dias...
Os que passam também e sobretudo...
Meus olhos tão cegos estão...
O tempo engoliu eles de repente...
Só me sobraram alguma cores...
As mais tristes que existem no mercado...
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Não desistir por força do hábito
Tudo pode cansar
Até o que mais simples pareça
Mas mesmo assim continuamos...
Não desistir como fazem os rios
Tudo pode enfadar
Mas hora dessas chega ao oceano
E de lá começará novamente
Tudo um dia foi até nuvem...
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Nós estamos porque não estamos
E nossa paranoia é sempre a mesma
Inimigos imaginários surgindo
Entre nuvens de algodão mais cinza
E mares tempestuosos sem barcos
Nossa vontade é apenas forjada
Por algum esquema improvável
Que um incompetente traçou
Perguntas respondidas com desdém
Hoje tem expediente na fábrica...
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Versos rasgados que nem folhas...
Que folhas? Qualquer uma...
Escondidas ou expostas...
Caídas ou presas nos galhos...
Dançando ou em imobilidade...
De qualquer cor ou espécie...
Especialmente amareladas e tristes
Trancadas em velhas gavetas...
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