Eu sou a janela do improvável
Eu sou a porta da fantasia
O que se esconde no possível
Apenas sou - quem diria?
O carro corre na contramão
Sem freio e sem direção...
Eu sou o telhado de estrelas
Eu sou o choro que apenas ria
Aquele corredor que dá medo
Numa manhã mais que fria...
O cavalo galopa até a exaustão
Meu cavalo que se chama solidão...
Eu sou a fantasia que se rasgou
O samba-enredo do carnaval passado
E se mesmo assim sem ter medo
Por que que deu tudo errado?
Meu peito espera a hora da explosão
É isso que devemos chamar emoção...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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