Era um tempo bom. Bom porque queremos e nada mais. Triste sim e muito. Em parte porque eram tempos. Em parte porque tristezas existem em qualquer lugar. Não pense no tempo e na distância. Até quando é um espelho nosso destino nós não saberemos se sobreviveremos ou não. É a mais pura verdade. Esse é o melhor perfume porque os cheiramos. Essas são as flores mais lindas porque as vimos. Qualquer canto será bom se ouvido. Não existe remédio algum que nos cure. E nem pedimos para sermos curados. Eternos doentes de nós mesmos. Vários contos de fadas contados na hora de dormir. E sonhos pesadelados por nós mesmos. Em existem coisas que não podem ser expressas por palavras. O que é comum porque a maioria das coisas assim o são. Não tenhamos medo. O medo também o sente de forma frequente. O ridículo sim é perigoso. E esse nos acompanha sempre. Faz sol em alguns lugares. Aponte a felicidade com o dedo e ela fugirá. Pense que tudo acabou se quiser e se engane com isso. Nada acabou. E a transformação é poeira para os nossos olhos. A solidão é a grande injustiçada querendo nos poupar das feridas que possam aparecer. Olhe suas cicatrizes. Nelas encontrará boas intenções que morreram antes de nascer. Erramos porque a flecha foi apontada para o alvo errado e o acerta. Nada retorna. E se algo tem que ser feito é porque é. O bacurau já cantou antes. E falar ou não falar não diz tanto como deveria ser. Os silêncios costumam gritar. É pena que estamos distraídos com outras coisas. Nada que nos serve veio à calhar. O que é importante chegou escondido. Temos que ser caçadores o tempo todo. Mas tomar cuidado para não caçar dores. Essas sim são frágeis presas. Note bem. As notas finais trazem surpresas. Se não quiser ser precipitado não tome atitude nenhuma. Nada é seguro. Nada é matematicamente medido. O destino delira e treme. Muitos frios andam por aí. Uns mais e outros menos...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Nesses Frios Que Se Andam Por Aí
Era um tempo bom. Bom porque queremos e nada mais. Triste sim e muito. Em parte porque eram tempos. Em parte porque tristezas existem em qualquer lugar. Não pense no tempo e na distância. Até quando é um espelho nosso destino nós não saberemos se sobreviveremos ou não. É a mais pura verdade. Esse é o melhor perfume porque os cheiramos. Essas são as flores mais lindas porque as vimos. Qualquer canto será bom se ouvido. Não existe remédio algum que nos cure. E nem pedimos para sermos curados. Eternos doentes de nós mesmos. Vários contos de fadas contados na hora de dormir. E sonhos pesadelados por nós mesmos. Em existem coisas que não podem ser expressas por palavras. O que é comum porque a maioria das coisas assim o são. Não tenhamos medo. O medo também o sente de forma frequente. O ridículo sim é perigoso. E esse nos acompanha sempre. Faz sol em alguns lugares. Aponte a felicidade com o dedo e ela fugirá. Pense que tudo acabou se quiser e se engane com isso. Nada acabou. E a transformação é poeira para os nossos olhos. A solidão é a grande injustiçada querendo nos poupar das feridas que possam aparecer. Olhe suas cicatrizes. Nelas encontrará boas intenções que morreram antes de nascer. Erramos porque a flecha foi apontada para o alvo errado e o acerta. Nada retorna. E se algo tem que ser feito é porque é. O bacurau já cantou antes. E falar ou não falar não diz tanto como deveria ser. Os silêncios costumam gritar. É pena que estamos distraídos com outras coisas. Nada que nos serve veio à calhar. O que é importante chegou escondido. Temos que ser caçadores o tempo todo. Mas tomar cuidado para não caçar dores. Essas sim são frágeis presas. Note bem. As notas finais trazem surpresas. Se não quiser ser precipitado não tome atitude nenhuma. Nada é seguro. Nada é matematicamente medido. O destino delira e treme. Muitos frios andam por aí. Uns mais e outros menos...
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