O que somos?
Somos apenas moedas
Sujeitas à perdas
Ilusões e quedas
Escravos da carne
Circunferências metálicas
Não temos referências
Só preferências fálicas
Convencionamos flores
Vivenciamos espinhos
Em qualquer lugar
São apenas espinhos
O poema não é feio
O poema não é bonito
É apenas o meio-termo
Entre a aflição e o aflito
É o vento falando à noite
À um auditório vazio
Em meio à tantas fogueiras
Vamos morrendo de frio
O que somos?
Somos apenas moedas
Sujeitos à penas
Ilusões e quedas...
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