quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Mãos, Olhos e Pés


De meus dedos correm medos
De meus dedos corre cedo
A ânsia de versos que não fiz
E cada verso é um arremedo
De uma vida sem enredo
Ai quem me dera ser feliz

De meus olhos escorrem ânsias

De meus olhos meço distâncias
Que eu nunca vou percorrer
E até já sentiram fragrâncias
De umas outras infâncias
Que morreram antes de nascer

De meus pés aparecem ruídos

De meus pés em chãos percorridos
Que eu não vou percorrer mais
Amargura de tantos dias vividos
Planos bons mas planos falidos
Vamos descansar em paz...

Um comentário:

Quase Um Réquiem

Réquiem é coisa pra comer, tio? Não, minha querida, é pra escutar... Os mortos não comem, mas escutam... Assim como você ao Pietro perguntar...