De meus dedos correm medos
De meus dedos corre cedo
A ânsia de versos que não fiz
E cada verso é um arremedo
De uma vida sem enredo
Ai quem me dera ser feliz
De meus olhos escorrem ânsias
De meus olhos meço distâncias
Que eu nunca vou percorrer
E até já sentiram fragrâncias
De umas outras infâncias
Que morreram antes de nascer
De meus pés aparecem ruídos
De meus pés em chãos percorridos
Que eu não vou percorrer mais
Amargura de tantos dias vividos
Planos bons mas planos falidos
Vamos descansar em paz...
Muito bom!
ResponderExcluir