A eterna casa...
O eterno caso...
A casa de todos os loucos
Tem terrenos loteados
Pode comprar à vista
Ou pagar parcelado
Me queira bem
Não me queira mal
Se isso não cheira bem
Não importa - é carnaval
Não importa se é Maria
Não importa se é João
Todos nós daremos comida
Para o banquete do chão
A casa de todos os loucos
Tem histórias mal contadas
De olhos cheios de vida
E bocas cheias de nada
Me beije hoje
Não espere o amanhã
A espera é quimera
E a morte é nossa irmã
E a morte é nossa amiga
Não é má só é certeza
Não sei se ela é bonita
Mas não queremos boniteza
A casa de todos os loucos
Tem messias rotineiros
Louvando o deus escondido
Que há por trás do dinheiro
Me dê a alma
Me venda o corpo
As minhas boas intenções
Já saíram do porto
Já saíram da mente
Que não voa só rasteja
Igual mosca caída
No resto da minha cerveja
A casa de todos os loucos
Tem cômodos maldivididos
Não sabemos quem sobrou
Entre mortos e feridos
Me dê a noite
Me empreste a fama
Se meus anjos são bonitos
São garotos de programa
São garotos que brincam
Que pulam jogam correm
E as suas esperanças
São as únicas que morrem
A casa de todos os loucos
Tem terrenos baldios
Sete mares sem direção
Que desembocam no rio
Me escute a voz
Não me dê perdão
Se perdoa quem erra
É pena: eu tenho razão
É pena: chegou a hora
Quebrou-se meu brinquedo
Por mais que se espere
O fim sempre vem cedo
A eterna casa...
O eterno caso...
A vida e o mundo...
O eterno caso...
A casa de todos os loucos
Tem terrenos loteados
Pode comprar à vista
Ou pagar parcelado
Me queira bem
Não me queira mal
Se isso não cheira bem
Não importa - é carnaval
Não importa se é Maria
Não importa se é João
Todos nós daremos comida
Para o banquete do chão
A casa de todos os loucos
Tem histórias mal contadas
De olhos cheios de vida
E bocas cheias de nada
Me beije hoje
Não espere o amanhã
A espera é quimera
E a morte é nossa irmã
E a morte é nossa amiga
Não é má só é certeza
Não sei se ela é bonita
Mas não queremos boniteza
A casa de todos os loucos
Tem messias rotineiros
Louvando o deus escondido
Que há por trás do dinheiro
Me dê a alma
Me venda o corpo
As minhas boas intenções
Já saíram do porto
Já saíram da mente
Que não voa só rasteja
Igual mosca caída
No resto da minha cerveja
A casa de todos os loucos
Tem cômodos maldivididos
Não sabemos quem sobrou
Entre mortos e feridos
Me dê a noite
Me empreste a fama
Se meus anjos são bonitos
São garotos de programa
São garotos que brincam
Que pulam jogam correm
E as suas esperanças
São as únicas que morrem
A casa de todos os loucos
Tem terrenos baldios
Sete mares sem direção
Que desembocam no rio
Me escute a voz
Não me dê perdão
Se perdoa quem erra
É pena: eu tenho razão
É pena: chegou a hora
Quebrou-se meu brinquedo
Por mais que se espere
O fim sempre vem cedo
A eterna casa...
O eterno caso...
A vida e o mundo...
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