quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Sob Impulso

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Apertar o botão, era uma vez...
Puxar o gatilho, acertar o alvo...
Atravessar o espaço,
cavalgar no tempo
sem consciência alguma...
Criar asas de repente...
Pular do abismo, sem dúvida...
Aceitar o desafio,
romper barreiras,
custe o que custar...
Acender a luz, clarear tudo...
Abrir a boca, gritar bem alto...
Apontar o dedo, 
mostrar as mentiras
e o tão pouco que elas valem...
Dançar muito, mesmo sem saber...
Viver a vida, mesmo com a morte...
Esperar por nada,
guardar os seus sonhos
que já galopam pelas nuvens...
Roubar o beijo, correr o risco...
Apaixonar-se sem medir as consequências...
fazer-se como um rio,
ir direto para o mar
esquecendo todos os obstáculos...
Gostaria que as coisas acontecessem
no tempo que eu quero,
mas elas acontecem no seu próprio tempo...
Elas ganham, por isso, muitos nomes...
Surpresas... Decepções... Sustos...
Depende de quem os chama...
Apertar o botão, era uma vez...

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