Nau sem porto...
sem bússola...
sem direção...
sem ao menos um cais para atracar...
muitas águas...
águas de lágrimas...
dois rios que fizeram oceanos...
tempestades contínuas...
pouco importando
se são noites ou dias...
nos dias o tumulto das ruas indiferentes...
nas noites calado silêncio do medo...
Nau sem porto...
sem motivo...
sem itinerário...
naus sem porto... cada um de nós...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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