Baile de máscaras,
é, baile de máscaras
com ventos bons
que nem sabemos...
Façamos eternas poses
como velhas fotos...
O sol tem preguiça...
Fadas sem tempero...
Doem seu sangue
para vampiros pobres...
A gravidade dos atos
é a alegria contumaz
de várias borboletas...
A ferida sem me ferir...
Mais um drinque, sim,
só mais um apenas...
Uma tontura daquelas
como nunca dantes...
Alguns destes mares
sombrios por vocação...
Um destes problemas
que vieram resolvidos...
Nem todos os amantes
conseguem fingir...
Minha derradeira utopia
tem sabor de chocolate...
Assistam a peça
"Pedro e o Bobo"...
De preferência
usando tapa-ouvidos...
A cadeira cansou...
Não sei de mais nada...
Baile de máscaras,
é, baile de máscaras
com ventos bons
que nem sabemos...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário