Não há outro caminho, melhor não há,
Pego os sonhos, que são estrelas caídas,
São pedaços das mais diversas vidas,
Vou fazendo versos só pra lhes enfeitar
Coloco rosas onde não havia mais nada,
Coloco brilhos onde nada mais havia,
Transformo as noites em qualquer dia
E vou tirando as pedras da caminhada
Faço chover lá em qualquer um sertão,
Serem notáveis as coisas desinteressantes,
Transformo o velho no moço que foi antes,
Mas coloco os incautos no rumo da paixão
Embriagando mais que o álcool, bem mais,
Eis o versos que levo por aonde eu vou,
Não toco alaúde, mas ainda sou trovador,
Não tenho medo mais de alguns temporais
Coloco rosas onde não havia mais nada,
Esqueço até desta fumaça que vai sufocando,
Não sei se andarei mais e nem até quando,
Talvez até a última estrela ser apanhada...
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