sábado, 26 de maio de 2018

Sobre As Pessoas Que Passam No Metrô de Berlim

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Aqui, ali ou acolá
Tanto fez, tanto faz,
Ninguém quer, ninguém pode parar
Só há guerra, não há paz,
Não há como respirar,
É todo mundo querendo mais!

Mais filas, mais ilusões,
Mais ardis, mais planos,
Não possuem corações,
Não são mais humanos,
Sem amores, sem paixões

Aqui, ali ou acolá
Tantos sábios idiotas,
Ninguém quer, ninguém pode parar
Só há um desvio de rota,
Já fedem sem malcheirar,
Morreram, mais ninguém nota!

Mais filas, mais ilusões,
Mais ardilosos, mais insanos,
Desconhecem compaixões,
Não são mortos em seus caixões
Se é que um dia foram humanos...

Para Ana Pires Brandau (Ana Neruda), poetisa, sobre uma conversa nossa.

Um comentário:

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