Os fantasmas do porão subiram
Os fantasmas do sótão desceram
E na ordem natural insistiram
Mais que os sonhos que morreram
E em presentes troianos andaram
E em instantes mortos viveram
E esses entretanto não acabaram
E em minhas estruturas mexeram
E quando em minha cama remexo
E o sono incontenti não veio
Nos piores prognósticos me deixo
E sobre eles então me receio
Precisa-se urgente quem socorra
Antes que todo o dia anoiteça
Porque estará vivo quem morra
E esteve são mas agora enlouqueça
A ordem das coisas é que ordena
E nós podemos apenas obedecer
E só quando a alma enfim asserena
É que podemos então adormecer...
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