segunda-feira, 10 de março de 2014

Alameda dos Ventos

Em tudo que se pense ou fale
Em feridas do dia anterior
Falte o nome e nisso não faça falta
E as coisas estremecem de vez em quando
Eram novas fantasias que imaginamos
E os pensamentos se perdem à toa
Era isso que eu queria poder falar
Mas a sequência dos segundos deu no que deu
Esqueçam a piedade se não há carinho
E esqueçam o carinho se não há amor
As bolas de gude se espalhavam pelo chão
Enquanto outros recursos eram estudados
Estou feliz! Mesmo em dias de tristeza
E quando outras considerações bailam
Por um ar viciantemente bom ou não
Não vamos questionar sobre isso ou aquilo
Fomos muito injustos com as coisas simples
Mas à cada um cabe se julgar ou não
Quem viu como eu o que na verdade
Era inexistente exatamente para existir?
Esta é a grande realidade da vida
Ergamos um brinde às ilusões que nos protegem
Nós que brincamos pela vida
Saibamos mais ainda como contê-la
E escolhamos a cor que melhor combina
Ainda carrinhos de rolimã deslisam
Na miníma velocidade da luz

Da Alameda dos Ventos...

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