segunda-feira, 10 de março de 2014

A Bela

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

É ela que me faz sentir todos os dias
Que ainda não acabaram as alegrias
Que posso ser alegre até chorando
E eu vou seguindo rindo e cantando

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

É bela como ainda não tinha visto
Como um sonho antigo que eu insisto
Pois sonhar é tudo que ainda posso.
E me tira o frio que dói até os ossos

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

É tela bonita e mais do que surreal
É a bebedeira saideira do meu carnaval
Que me faz sentir como dono da rua
Que me agrada quando dança seminua

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

É cela que me prende com portas abertas
E que me faz manhas sob as suas cobertas
É a saudade que me dá quando não tenho
E me enlouquece e nem sei donde eu venho

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

É dela a promessa que ainda não foi paga
E a sua falta faz que eu rogue minhas pragas
E sua volta faz que pare todo meu choro
E que tudo em volta vire um eterno namoro

É ela
É bela
É tela
É cela
É dela
Janela

Janela que me faz ver mais do que a vida
Faca que corta mas acaba fechando a ferida
Esqueçamos tudo mais que possa então haver
E me acredite quando eu digo que amo você

É ela! É ela! É ela!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...