sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Poema de Nuvens

Nuvens
Pedaços de céu despregados
Em constante movimentação
Em pensamentos desenhados
Muito mais que emoção

Nuvens 
Vindas dos canos dos carros
Nuvens tristes nuvens sombrias
Nuvens vindas dos cigarros
Que nos matam dia a dia

Nuvens
Que sobem ao alto em gritos
Que são feitos de explosão
Que foram um dia bonitos
Mas hoje atingem o coração

Nuvens 
Que enfeitam algum papel
Que ilustram alguma cena
Estas nunca irão ver o céu
Mas farão a alma plena

Nuvens 
Brancas que vêm com graça
Negras com sua tempestade
Algumas cheias de fumaça
Malvadas ou boas de verdade

Nuvens
Que me levem logo embora
Que não mais me deixem aqui
Que eu não vejo mais a hora
De subir e então cair...

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Poesia Gráfica LXXXVI

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