Pedaços de céu despregados
Em constante movimentação
Em pensamentos desenhados
Muito mais que emoção
Nuvens
Vindas dos canos dos carros
Nuvens tristes nuvens sombrias
Nuvens vindas dos cigarros
Que nos matam dia a dia
Nuvens
Que sobem ao alto em gritos
Que são feitos de explosão
Que foram um dia bonitos
Mas hoje atingem o coração
Nuvens
Que enfeitam algum papel
Que ilustram alguma cena
Estas nunca irão ver o céu
Mas farão a alma plena
Nuvens
Brancas que vêm com graça
Negras com sua tempestade
Algumas cheias de fumaça
Malvadas ou boas de verdade
Nuvens
Que me levem logo embora
Que não mais me deixem aqui
Que eu não vejo mais a hora
De subir e então cair...
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