No alto. No salto. Assalto. Em pleno sinal. Os vidros. Compridos. Até menos mal. A renda. A venda. A prende. O que Deus quiser. A lenda. A fenda. O que mais vier. Eu ainda. Você linda. Eu rindo. Você lindo. Você vindo. Em passos. Espaços. Mormaços. À me queimar. Não dá. Mamãe estou no ar. Quem gosta. É aposta. Eu nem estou correndo. Está vendo. Estou lendo falsas notícias. Delícias. De um novo paraíso. Sem juízo. Só espera. Só quimera. Me usa. Arranca os botões da blusa. Arranca o que me resta. O que presta. A festa. A fresta. A floresta. E até pegue os piores. Impróprio para maiores. Impróprio para consumo. Eu deito. No leito. Mas não durmo. Eu fumo. O circo já vem aí. Não há salvador dali. Exato. É fato. É rato. É todas as comoções. São assombrações pelo mato. O gato. Já está dormindo. Que lindo. É bem de vem o brilho. Meu filho. Não fui nem atendido. Foi cumprido. Todo o meu destino. É sino. É toque no céu de domingo. Me vingo. De toda tua tolice. Quem disse? Eu disse mesmo. Atirei à esmo. Eu mesmo vejo. Sorte no realejo. Me deixe quieto num canto. Nem tanto. É tudo reza ou quebranto. Nem tudo é gol ou torcida. É a vida. Curta ou comprida. Tantos pães. Tantas manhãs. Válidas ou vãs. Pálidas ou sãs. Nem todo dia é cinema. Pequena. Morena. Me perco e me encontro em letras. As tretas. As tetas. Esqueça minha paixão. Sou cão. Sou não. Só porque gosto de rua. É minha. É sua. Minha cabeça no mundo da lua. Me apareça mas fique na sua. São chicletes e balas pelos sinais. Traz mais. Traz paz. Já basta que eu me esquentei. Nem sei. Fui rei. De um reino que desabou. Quem sou? Onde estou? Estou de novo na peça. Começa. Tropeça. À beça. Vai nessa. No alto. No salto. Assalto. Asfalto...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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