A poesia é uma moto
Cuidado quando ela acelera
Ela sai em disparada
E então... já era!
Ela corre pela solidão
Quem dera
Ela vai por todos os lados
Como uma quimera!
E não há quem a domine
Pois é uma fera!
A poesia é tudo que se vê
Até se o olhos cega
E mesmo não tendo pés
Nos carrega!
Não há como evitar
Só há entrega
E ir por onde ela for
Por onde ela trafega
E se perguntar se ela corre
Ela cínica nega!
A poesia é uma harley-davidson
É a mais potente
Que come todo o espaço
E nem assim sente!
Em seus versos rio e choro
Estou triste contente
Tenho febre assim do nada
Sem estar doente
E a sinto todo o meu tempo
Mesmo quando é ausente!
A poesia é uma mota
Mas eu não sei dirigir
Quando muito eu discurso
Pois eu sei fingir!
Fala dos medos que afligem
Mas não sei fugir
Fico esperando o tiro
Pra poder cair
E subo em sua garupa
Me tire logo daqui!
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