sexta-feira, 1 de novembro de 2013

De Alguns Fogos

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As fogueiras estão acesas há muito tempo
Pelas noites incontáveis.
Iluminam nossos rostos apreensivos
Enquanto escutamos velhas histórias
Mesmo quando sabemos seus finais.
As velas em cima das mesas
Estão como sempre imperturbáveis.
Enquanto sua cera vai derretendo
As rugas tomam conta de todos nós
E outras acesas também serão.
As chamas se elevam para os ares
Como uma prece mais cruel.
Todas as paisagens são assim mudadas
E os livros trocam suas letras
Como numa canção desconhecida.
Fazemos as nossas novas estrelas
Que sobem para depois descer.
Os olhos do menino se iluminam
Pois são tantas e tantas cores
Que não dá nem pra contar.
A brasa do meu cigarro brilha no escuro
Por uma imensa solidão.
Estou sozinho como um cão na noite
Mas me falta a lua para que uive
Antes que o sono tome conta de mim...

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Poesia Gráfica LXXXVI

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