tudo pára assim que começa é o plano infalível como dizem versos desconhecidos do próprio autor ninguém sabe ninguém viu e a próxima vítima será quem foi o último carrasco borboletas ou mariposas só dependem do relógio para voar repetimos sempre e palavras avulsas não faltam em fantástico vocabulário é a rota da seda e a rota de colisão do carro e a rota de trajeto da bala perdida e achada não conte à ninguém todos já sabem só poderia contar se segredo fosse porque não há mais Alice mas o País das Maravilhas ainda continua lá é hora é agora minha senhora me dê mais uma dose e a conta por favor faz frio devo tirar o casaco para me auto-torturar assim são as coisas um último momento e perdemos o sonho essa é a realidade tenha certeza para ela convergem todos os esforços é o castelos de cartas e a assoprada do seu próprio criador estamos aí por aí nem aí em qualquer momento e em qualquer canto com os teoremas mais impregnados de bom senso e impossibilidade ai de nós se pudéssemos festejaríamos os trezentos e sessenta e sessenta e sete dias do ano ai de nós se pudéssemos faríamos o morto se levantar antes do terceiro dia e ainda assim teríamos tempos para mais milagres e mais outras diversas conjugações é o mapa do tesouro é o bang bang reprisado na velho televisor preto e alguma cor porque tudo tem seu óbvio disfarce mimetismo fantasia e ainda mais o que houver somos nós os descobridores de novos paradigmas fáceis de resolver aprendamos com quem sabe ou se ninguém souber velhos folhetins ainda funcionam receitas de uma antiga embalagem encontrada ao acaso no tempo bom que era ruim também temos apenas uma moeda para tantos cofres são como deveriam ser não apenas como queremos porque aliás queremos tudo o tempo todo mas ainda não há como e não haverá é a vida é a improvável aventura de um herói de capa de toalha pulando da laje e quebrando o braço por pura sorte não se morre por pura sorte a fotografia ficou boa até amanhã porque até o novo já nasce velho de uma ajudinha aqui para empurrarmos o carro de ladeira acima de uma mão aqui queremos que a fogueira se acenda antes da chuva são apenas isso nozes e não temos mais dentes luzes mas nos faltam olhos suficientes para olhar temos apenas dois e isso não dá nem para o começo nem para um gran finale...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Carliniana XC ( As Calçadas do Impossível )
Caminho como um bêbado na corda bamba Eu não conheço hora alguma, eu não sei Esfacelo montes de estrelas com as mãos Meu amor, onde foi que ...

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Cadê o meu sal? Fugiu da minha boca e me deixou sem gosto nenhum... Com ele foram todos encantos que tinham sobrado depois que pague...
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Imersos no tempo Queremos ser o que não somos... Rindo de qualquer piada Para que o coração não esmoreça... Amando todo o perigo Para nossa ...
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Barulho ensurdecedor na malvada avenida. Hora do rush, hora quase feliz... Blasfêmias cantadas nos sonoros aparelhos. O hoje está quase mort...
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