marque as cartas e muito cuidado em profundas reflexões chegamos a uma conclusão ligeira e inconcludente que não nos leva a nada a verdade é que só nós podemos ser tristes o que ainda não veio e o que já foi não podem chorar somos nós os atores todos nós o palco fica cheio e a platéia vazia somos nós os donos do baralho mas não podemos adivinhar que cartas são somos nós que pagamos ingresso para vermos nossas palhaçadas no picadeiros somos nós que temos os anéis mas não temos a mão somos nós se é que somos entre um sim e um não os meus reclamam por andar como se fossem olhos procurando luz é a vela da promessa e o lampião de findos dias é a lua me falando em uivos que nunca dei é o signo que traz consigo uma caixa mágica cheia de fetiches e coisas lógicas é a fogueira pequena e amiga e nós em volta dela é o atraso que acabou não vindo e o sorriso que deixei de dar é o esquema perigoso e infantil que vai dar em nada não sabemos como e nem porquê mas sempre vai ser assim são pós diferentes em pés tão iguais é a vista cansada querendo e mais e enquanto enxergamos em quanto temos ou não tudo muda mesmo de lugar espaço e tempo são a mesma coisa e na mesa de banquete zombam dos humanos raciocínios não pense duas vezes corra em que direção não haverá tempo de decidir muitas são iguais quase todas e isso não importa tanto a verdade! a verdade! a verdade! o menino repete isso tantas vezes for falar mas não siso nem apelo tudo muda tudo mudo em só maior ou qualquer outra nota que se apresente lá vamos nós escutemos músicas antigas velhos rocks de bons tempos dos anos oitenta eu fui eu fui jovem com rebeldia nas mãos e calças rasgadas o mundo ali estava onde não mais está marquem as cartas acendam solenes velas de multicores é a nossa grande salvação agora finjamos que nada há de ruim a não ser a cerveja que não está ainda gelada é o que temos é o prato do dia dores abdominais sem explicação aparente e um ardor no peito mais que fã de nosso amanhã aqui está o baralho comecemos o jogo...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Ah! Isso Pra Mim É Tira-Gosto...
Ficar alguns dias sem comer? Achar que isso é vida e apenas sobreviver? Querer falar e ter que ficar calado? Ser inocente e ter que se passa...

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Cadê o meu sal? Fugiu da minha boca e me deixou sem gosto nenhum... Com ele foram todos encantos que tinham sobrado depois que pague...
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Imersos no tempo Queremos ser o que não somos... Rindo de qualquer piada Para que o coração não esmoreça... Amando todo o perigo Para nossa ...
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É que nem um rio dentro de um envelope Que hoje o carteiro não trouxe nem ontem... Quase um enigma sem segredo existente Que qualquer bêbad...
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