Mode on.
O beijo de dois seres.
Na boca. Parado. Congelado.
A nulidade dos outros.
Quem saberia? Enfim.
São alucinações lúcidas.
(Pergunte ao famoso e ele dirá).
Toda lascívia inocente.
Meio minuto de perdão.
Muralhas em tempos idos.
Batalhões enfileirados.
Tudo é quase brincadeira.
Já faz tempo que não respiro.
Posso economizar palavras?
Todas perguntas são respostas.
Eu quase inventei o novo.
Com cuidado morro mais.
O louco nunca foi.
Desisti de ir ao cinema.
Continuo voando por aí sempre.
Esqueci meu cocar e a coca.
A faxineira estava de folga hoje.
Essa aguardente tem colar.
E esse vinho é do bom.
É namastê ou é saravá?
Tanto brasileiro quanto latino.
Quatro colheres salvam o paciente.
E minhas mãos gritam solfejos.
Vamos ganhar balas de coma.
E muitos chicletes de anis.
Corte logo esse baralho.
Estou quase nas nuvens.
Fui convidado para meu enterro.
Quer saber? Ou não?
Tenho um átomo à menos.
Fatídico. Enfadonho. Enfadado.
Muitas cervejas em outros tempos.
Nossa maratona é de costas?
Muralhas de papel glacê.
Um letra muda tudo.
Um divã para divagar.
Quase não falo grego arcaico.
Os bailes do Oriente se acabaram.
Quem perdeu já perdeu.
A cena erótica está desfocada.
Na nossa lista existem poucas coisas.
Bezerros de ouro do Paraguai.
São anomalias de família.
Como um teste driver rotineiro.
Só conheço o que desconheço.
Meus sábados são de pura sacanagem.
E os domingos para chorar.
Quem aí tem a chave?
Vamos assistir velhos seriados.
Possesso, Sem posse. Possuído.
Só um bom uísque para nos refrescar!
Quem não tem pecado dance a rumba.
Ela sentou no meu colo.
E eu acabei urrando de felicidade.
Santo é que morre de promessa.
Cada nome é uma fronteira,
Cenas idílicas de campos de batalha.
Eu só quero o que ninguém quer.
Fizemos moqueca de arraia com sabão.
A direita não faz nada direito.
Dois dedos podem salvar o mundo.
Como é indigesto esse meu gesto.
Casinha de cachorro. Balaio de gato.
O simples é mais complicado.
Vai graxa aí meu patrão?
O pé da cadeira está engessado.
Eu sou o mais tolo dos homens!
O macaco hoje está um caco.
As sardinhas salvarão o mundo.
Isso foi feito aqui no exterior.
Ainda o beijo de dois seres.
Mode off...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário