domingo, 15 de setembro de 2024

Alguns Poemetos Sem Nome N° 297

Num estalo de dedos

Num piscar de olhos

Os segundos que desaparecem

Uma nuvem passando

Um olhar desviado

Um raio de sol extinto

Nossa vida acabando...


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Repito quase tudo quase sempre

Os rios enganam parecendo os mesmos

Espero as mesmas coisas ansioso

Mesmo desconhecendo se chuva ou sol

O doce e o amargo às vezes confundem

Tenho medo de escadas quando acordado

Mas dormindo faço inúmeros voos tão reais...


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Não há mais pássaros aqui

O dia trouxe todos eles

E agora a noite acabou levando

Antes o sol brilhava em festa

Agora a lua está em quase luto

Espero dormir profundamente

Enquanto mais um dia envelhecido...


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Todo sonho tem um quê de real

As nossas mãos conseguem pegar o ar

O nosso riso supera a tristeza

Mesmo sozinho acompanho eu mesmo

Não sei onde minha loucura para

Agora só conheço os meus versos

E o amor que nem tive supera a morte


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O efêmero e o eterno se confundem

O que passou marca para sempre

Nossas cicatrizes ainda continuam lá

Toda dor e toda alegria dançam 

O bem e o mal caminham pelo mundo

Vida e morte ainda continuam seu namoro...


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Repito as mesmas palavras

Xingo com a mesma intensidade

O quase entrou em minhas entranhas

Como um espinho ferindo a carne

Quero aquilo que sempre quis

Desistir não é para os fracos

Desistir é para os que são fortes...


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Estático estava

Estático permaneceu

Não olhou o relógio

E nada mais disse

Malvado amor

Que quer que eu crie asas

E alce então mais um voo...

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