Palmas dadas ao acaso
Enigmas distribuídos à granel
Curas magnânimas para nada
E cada um cumprindo o seu papel...
Brisa suave que vem pelo ar
Brisa suave que vem lá do mar...
Risos que vieram de mim
Brincadeira de qualquer um gosto
Meu coração que bate fora do peito
Máscara que não cabe em meu rosto...
Silêncio quase que absoluto
Silêncio quase terno e porém tão bruto...
O cavalo disparou na estrada
Minha vontade acabou de entrar no cio
Tudo alegre como uma grande festa
Tudo tão triste quando o mercado está vazio...
O primeiro pássaro que canta ao dia
O primeiro pássaro na manhã quente ou fria...
Todas os vivas agora para o palhaço
A última vontade antes da minha execução
O monstro emergindo sem ter uma lagoa
As roupas rasgadas para a nova estação...
Brisa suave que vem pelo ar
Brisa suave que vem lá do mar...
O que sobrou? O meu couro e os meus ossos...
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