Novas pessoas,
velhos hábitos.
Assim vão correndo os dias
Na sua pressa de aniquilação
E somos todos uns enganados
A maldade vive trocando de roupa
E nossa contabilidade de erros só aumenta...
Novas ideias,
velhos erros.
Os destinos são apenas velhas paredes
Que a tinta não foi removida
Pintaram-se para dar novos ares
Mas isso é apenas mais um engano
Porque a antiga cor continua lá...
Novas idades,
velhos problemas.
Medievais conceitos andam soltos
A vaidade ainda borra sua maquiagem
Os preconceitos agora usam notebooks
E os carneiros ainda pulam em abismos
Dependendo apenas de quem pula primeiro...
Novas celas,
velhas correntes.
Todas as máscaras que são colocadas
Acabam uma hora caindo pelo chão
E aí então percebemos tardiamente
Que somos os impiedosos carcereiros
Dos cativos que somos nós mesmos...
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