Todo normal tem um quê de estranho
Tudo que é pequeno é de maior tamanho
Com as minhas mão estrelas apanho...
O que está escrito? Não vale!
Eu sempre corro no meio da escuridão
Tudo é apático sobretudo minha emoção
O carro da história só vai na contramão...
O que está escrito? Não vale!
A novidade já chegou mais ultrapassada
O que vale tanto é o que vale mais nada
Quando descemos estamos no alto da escada...
O que está escrito? Não vale!
Nossas calças jeans foram feitas de papel
Todo carinho pode ser também o mais cruel
Há muitos infernos que estão dentro do céu
O que está escrito? Não vale!
Uns falam de alegria enquanto eu de tristeza
É desesperante ir deitar sem ter sobremesa
Na maioria das vezes o caçador vira a presa
O que está escrito? Não vale!
Todo possível nasce do que é mais impossível
Meus olhos agora só acreditam no invisível
O automóvel só consegue andar sem combustível
O que está escrito? Não vale...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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