O véio Bragança sacode a pança.
O short no pé e bote mais uma seu Zé.
Só deixo meu Cariri nos peitos de Magali.
Vou ganhar pataco até balançar o saco.
Estanquei de banda que nem ciranda.
Tem coco seco pra nós no beco?
Quero bundiá nas trompas do cafezá.
Pobre do meu falo que criou até calo.
Caguei de perna abaixo é o que eu acho.
Num me soca que eu te dou uma moca.
Vou dormir no divã até depois de aminhã.
Ninico bebe até se precisar no pinico.
Conversa boa é tomar um café com broa.
Minha terra tem palmeiras e falamos besteiras.
Zé Coquinho Zé Coquinho fique quietinho.
Balanga agora só está usando tanga.
Ela foi passear na ilha e coçar a virilha.
Eles malham minha poesia de noite e de dia.
Só faço macumba se tiver muita mulumba.
Tenho um banheiro secreto de papel e concreto.
Minha arma secreta é voar de bicicleta.
Faz tempo que eu não masco chiclete com Beth.
Nem tomo mais um trago com o Thiago.
Ah Bebel ah Bebel não tem pão lá no céu.
Mimango só come se for ouvindo tango.
Yasmim sentou no meu colo e caiu no solo.
Essa minha estrada sempre foi complicada.
A nossa turma da tuba foi passear lá em Cuba...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário