Nem vou cantar,
Não dá tempo...
Talvez meu silêncio já seja suficiente,
Já seja um grito...
Um grito que acorde quem é tolo
E ainda esteja dormindo:
Os malvados vêm aí!
Talvez o sonho me compreenda,
Compreenda esta falta
Que agora os segundos
Acabam me fazendo...
Não vou cantar...
Deixo essa tarefa para meu peito...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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