Eis porque teus olhos vulgares
Me são tão raros
Me são tão caros...
Ventos vindos do norte
Ventos rindo da morte
Assim...
Jardim...
Eis porque tua boca deboche
Me é tão macia
Me é tão vadia...
Ventos vindo do carnaval
Ventos rindo do temporal
Assim...
Em mim...
Eis porque teu corpo comum
Me é minha presa
Me é minha mesa...
Ventos vindo da alegria
Ventos rindo da fantasia
Assim...
Clarim...
O pajé fez o elixir
E eu bebi...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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