Uma música qualquer
(Meia afônica, meia atônita)
Como andorinhas e colibris
Com desabitual pressa...
Um silêncio qualquer
(Meio enfático, meio estático)
Como meninas e meninos
Na morte do brinquedo...
Uma música qualquer
(Meio patética, meio ética)
Como gregos e troianos
No mais solene protesto...
Um silêncio qualquer
(Meio místico, meio artístico)
Como pedintes e passantes
Numa aventura comum...
Uma música qualquer,
Um silêncio qualquer,
Como qualquer um faz...
(Extraído da obra "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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