Faltam todas as pedras
E as baionetas calaram-se
Na minha pura das vergonhas...
Seis e alguma coisa.
E os passarinhos rasgam manhãs...
Por que não repeti-las?
Suaves ferimentos voluntários
E correntes postas com ansiedade...
Quero ver os loucos que erraram
Nas datas e carnavalam
Num setembro sem quatro dias...
Eu prometi não fazer promessas!
E beijarei tantas bocas possíveis
Com a mais sutil das meralidades...
Todo vermelho acaba noutra cor...
Quero ver meus dentes caírem
Junto aos meus cabelos brancos
Logo quando minha poesia morrer...
Seis e alguma coisa.
O sete virá em logo engoli-lo...
Que jogo será a vida?
Um dominó? Ou uma damas?
Só as mesas de cimento na praia
Terão resposta para tal enigma...
Acabei de subir num prédio para voar
Nem de asas necessito mais...
Eu sou quem sou até não ser...
Minha caveira dará um sorriso
Para todas as continuadas ilusões...
Jovens bundas despertam a libido
Enquanto carros no congestionamento
Lembram de amores inexistentes...
Eu trouxe todas as cores possíveis
E agora tardiamente mais nada...
Meu tesão de mijo foi embora...
Seis e alguma coisa...
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