quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Chove...


Chove... Chove... Chove...
E talvez em meus delírios solitários
Acabe confundindo tudo...
Não é porque está chovendo 
Que forçosamente será noite...
São vários os dias 
Que acabaram perdendo sua graça
Com toda a água que cai...
Chove... Chove,,, Chove...
Talvez eu imite essas águas
Que caem barulhamente silenciosas
Sem nada para explicar...
É o tempo que sai disparado
Numa feroz corrida 
Uma corrida desumana e etílica
Que faz suas pobres vítimas...
Chove... Chove... Chove...
E todas as águas não terão
A metade da minha teimosia...
Eu sou o menino que viu muitas
Que estragaram seus passeios
Mas mesmo assim esperou
Que elas passassem uma hora
E eis que assim o aconteceu...
Chove... Chove... Chove...
Não há mais dias de parque
Mas a chuva não foi culpada...
Ela apenas cumpriu seu papel...
As nuvens deveriam mergulhar
E assim acabaram fazendo...
Vou esperar tantas outras
Até que seque de vez meu céu...
Chove... Chove... Chove...

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Poesia Gráfica LXXXVI

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