Turva água
turva mágoa
em ti e em mim
tudo acabou
foi embora
só a morte demora...
Turvo tento
turvo vento
aqui e ali
o que não acabou
foi embora
nada mais apavora...
Quando serei eu mesmo?
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
Ficar alguns dias sem comer? Achar que isso é vida e apenas sobreviver? Querer falar e ter que ficar calado? Ser inocente e ter que se passa...
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