Deixou a carne,
roeu os ossos...
Disse que estava certa,
estando totalmente errada...
Colocou no mundo
querendo parecer dádiva...
Até tragédias
geram outras mais...
Ensinou quase tudo,
menos o que é viver...
Agora divida os erros
e esqueça os acertos...
Fique nessa cama
simplesmente apodrecendo...
Olhe para os dias
até que eles também morram...
Ria de desespero
e diga que achou até graça...
Ele é um monstro bonito,
especialmente agora...
Um monstro que ama dinheiro
e não tem piedade...
Que aprendeu apanhando
e agora ensina batendo...
Que irá um dia ao inferno,
mas depois de você...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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