Todo tempo é pouco,
muito pouco...
Para ir ao encontro de coisas simples,
para os gestos mais singelos,
para beijos escondidos,
para uma ternura sem limites...
Todo tempo é pouco,
muito pouco...
Para rir das coisas mais engraçadas,
para alcançar as nuvens,
para cantar junto aos pássaros,
para repetir juras antigas...
Todo tempo é pouco,
muito pouco...
Para colocar barquinhos na água,
para intermináveis brincadeiras,
para decifrar alguns enigmas,
para exercitar a velha inocência...
Todo tempo é pouco,
muito pouco...
Para trazer novamente a paz,
para agarrar todos os sonhos,
para contar todas as estrelas
e para dizer que a amo sem limite algum...
Todo tempo é pouco,
muito, mas muito pouco, mesmo...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:
Postar um comentário