Esse natal vai ser bem triste, vai não, está sendo. Não que seja uma data que eu comemore. É uma data comum, onde os homens falam de coisas que nunca farão. É essa uma verdade difícil de engolir, mas necessária. Tudo que está em torno, seja o que for, o ser humano dá um jeito de matar, magoar ou destruir, independente do tamanho que seja. Tomara então que seu Cláudio tenha ido pra casa de Joyce, ele com os meninos que de vez em quando somem e vivem aprontando, mas a Mylena e o Cocada. Esse vai ser o primeiro natal sem Kamily, nunca passamos um natal juntos, mas creio que ela gostava. O primeiro entre muitos que o Pietro não pode nem pensar que a maluquinha da mãe apareça de repente. Seu corpo deve estar lá no mesmo lugar, numa gaveta do Cemitério de Santa Cruz. Hoje não tem mais nada pra ela, nem um pedacinho de carne loura que ela tanto gostou um dia...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Pois O Diabo Tocou Pandeiro e Eu Dancei
Plantei um canteiro de margaridas adestradas Que elas gritassem na presença de algum invasor Esse jardim é meu e de mais ninguém... Escutei ...
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Cadê o meu sal? Fugiu da minha boca e me deixou sem gosto nenhum... Com ele foram todos encantos que tinham sobrado depois que pague...
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Imersos no tempo Queremos ser o que não somos... Rindo de qualquer piada Para que o coração não esmoreça... Amando todo o perigo Para nossa ...
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É que nem um rio dentro de um envelope Que hoje o carteiro não trouxe nem ontem... Quase um enigma sem segredo existente Que qualquer bêbad...

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