Penguê-penguá
espinha de peixe não dá pra fumar...
Fugi da escola
pra pedir esmola
ou fui jogar bola...
Penguê-penguá
matei o caboclo por um guaraná...
Cacei na cidade
fui pedir caridade
só achei maldade...
Penguê-penguá
pro lado de fora não dá pra entrar...
Comeu um chiclete
pagou um boquete
foi de patinete...
Penguê-penguá
quem tá duro não pode emprestar...
Fulano sicrano
é quase humano
debaixo do pano...
Penguê-penguá
aqui é daqui e de lá é de lá...
Fuma a bagana
essa semana
seu Zé Banana...
Penguê-penguá
se eu não paro não vou acabar...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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