Várias janelas abertas no navegador
Por certo uma grande e falsa esperança
Que nada alcança, que nada alcança
E só aumenta essa minha triste dor...
Cada dia esperando o que não acontece
Um sucesso ignorado sem nunca chegar
Uma fumaça que subiu e sumiu pelo ar
Ou uma não escutada e desesperada prece...
Vários poemas que são escritos tão à toa
Mentiras que eu não quero mais dizer
Uma vida após essa que eu não posso crer
Uma alegria que não tem sido nada boa...
Um sono precioso que acabou sendo roubado
Uma madrugada que eu poderia ter dormido
Que não faz sentido, não faz nenhum sentido
Assim como não faz tentar sonhar acordado...
Isso aqui não é nada, nada, não mais é nada
E eu não sei nem mesmo se posso chamar vida
Esse sangue que escorre sem ter uma ferida
Ou se foi apenas uma grande e feia mancada...
(Extraído da obra "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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