quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Teoria da Química


A química às vezes funciona ao contrário. É extraordinário. E seu resultado dá certo. É o instante. Que segue adiante. Quando muito. Deixa um buraco aberto. É o beijo de quem é estranho. É o afago que cai no chão e apanho. E assanho. Sem tamanho. É a pele. É o que impele. Depois que gozou. Acabou. Mas deixa sem querer um caminho. É a rosa com espinho. É estar tudo junto. E depois do assunto. Estar sozinho. Mas ficou. Mais ficou. Um carinho. E ela não conhece recipiente. Serve gente. É o que precisa. Nem avisa. Tire logo. Essa camisa. Fica tudo numa boa. É pessoa. Lance iguais. Eu quero mais. Entrementes. Quero lances diferentes. São maiores. São melhores. Corpo e mente. A química não deixa pistas. Pobres alquimistas. Não é pedra filosofal. Só é pedra. E não há mal. É a velha revista guardada. Escondida. Pode ser malfalada. Mas é vida. Mas é sempre encantada. E multiplicada. Quanto mais. Dividida. Cínica. Cara-de-pau. Não faz mal. E em rimas eu me espanto. Com seu canto. Tudo mais. Tanto faz. Tentem explicar. Mas não dá. É a hora dos lobos. E das lobas. Na corte somos os bobos. Com mãos bobas. As mãos sentem fomes. E outros nomes. Que ao contar fico de outra cor. Me seduz. Meu amor. Apague essa luz. Na claridade não é tão legal. Me faz bem mal. Me seduz. Me faz o tal. Renascida pra vida. A bola é dividida. E o lance é perigoso. Mas tão gostoso. Que falem de amor. Quando me calo. Eu prefiro outra dor. Que é regalo. E se tudo acabar. É simples - paro. E nem reparo. Viva as promessas vãs. Pelos amanhãs. 

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