domingo, 23 de setembro de 2012

Pequena Cena


Nunca será esquecido o encontro na esquina.
A grata surpresa em suaves cores.
A conversa disfarçando a emoção.
E tudo de bom que o coração sentiu.
Não guardei data alguma.
Talvez fosse mais para o fim do ano.
Que tinha sol eu até me lembro.
E eu teu sorriso foi como um feitiço.
Ou ainda mais - como um sonho bom.
Um sonho bom no meio da rua.
Um sonho bom entre os carros.
O barulho a poeira e mais mil coisas.
Mas foi como se a cena congelasse.
E a lente só tivesse apenas aquele foco.
Mesmo agora quando a distância atrapalha.
Sigo feliz guardando meu segredo.
Aquela cena foi minha! Foi minha!
E nem um tempo malvado poderá apagar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLIV (Tranças Imperceptíveis)

Quero deixar de trair a mim mesmo dentro desse calabouço de falsas ilusões Nada é mais absurdo do que se enganar com falsas e amenas soluçõe...