quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Outro Barco


O outro barco
Que navego
Não leva ao sonho
Nem levará
Esperará a hora certa
Naufragará
Ninguém verá
Ninguém verá
Será como sem sono
Um cão sem dono
Que sabe que a hora
Já chegou
Já sonhou?
Não sei...
Não sei...
Só sei se há outras terras
Aventuras amores e guerras
Não sou eu que vá lutar
Dormirei sob a terra fria
Sem dor nem agonia
Sem ondas pra naufragar
O outro barco
Talvez seja outro corpo
Ou não seja...
Sei lá...
Sei lá...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLIV (Tranças Imperceptíveis)

Quero deixar de trair a mim mesmo dentro desse calabouço de falsas ilusões Nada é mais absurdo do que se enganar com falsas e amenas soluçõe...