Para que não seja nada.
Apenas isso.
Uma dança feita de luz
Mesmo na noite.
Estrelas e pirilampos
E luzes noturnas existentes.
Para que seja apenas.
Um pouco de loucura.
Não sei porque rio.
Mas sou um rio.
E nunca paro.
Mesmo ofegante.
Porém contínuo.
Mesmo quase parado.
Mas nunca sou.
Para que seja apenas um.
Quase um inseto apenas.
Meio desnorteado.
Meio fantoche.
Meio bobo da corte.
Palmas para o clown.
É quase o show.
É quase brisa invasora.
É quase meia hora.
É quase trem na linha.
Barco no mar certamente.
Maldade em fotografias.
Bondade disfarçada.
Comemorações sem motivo.
Mortos mais vivos.
Vivos mais mortos.
O sono chega.
Meus olhos fechados.
Por antecipação...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário