Jogadores compulsivos de damas
Em praças assim mais que públicas...
Observadores do tempo desperdiçado
Nas mais velhas modas do momento...
Filosofias que acabam generalizando
Tudo aquilo que aconteceu uma vez só...
Eu estava errado em não cometer erros
E deveria ter dado com a cara na parede...
Há muitos cadáveres mais que insepultos
Que nos recordam nomes e alguns risos...
A menina que foi morta em algum jardim
Quatro tiros nas costas dados por alguém...
Nem todos os nossos crimes são pecados
E nem todos os nossos pecados são crimes...
Os azuis das asas de nossas borboletas
Agora nos trazem a armadilha mais cruel...
Fico esperando o meu delivery de agonia
Enquanto meus dias acabam encurtados...
Cada sonho é uma tocaia bem montada
E a vítima não morrerá mas vai agonizar...
Abri a porta do meu manicômio particular
E acabei perdendo a chave não sei onde...
Gasto o que sobra dos meus pobres dias
Com enigmas da mais extrema clareza...
Nossa maestria nas coisas mais duvidosas
Constroem e destroem os castelos de cartas...
Os dois patinhos ainda nadam pela lagoa
Mas o problema é que ela anda tão seca...
Uma dose de uísque triplo aqui na mesa 4
Para o distinto cavalheiro que nunca bebeu...
Os meus dedos acabam sempre confundindo
Nesta maior de todas babilônias de idades...
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