Para a chegada da solidão
Caminhos totalmente abertos.
Para o triunfo do nosso medo
Apenas um estalar de dedos.
Para a flor que não desabrochou
Ofereço todas minhas lágrimas.
Para o temporal que não veio
Meu sincero muito obrigado.
Afinal, o que somos nós?
Palhaços no picadeiro
Mas o espetáculo nunca começa...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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