Divertidas tragédias...
Malvadas comédias...
Caiu no chão e quebrou.
O amor me magoou.
Não sei mais quem sou...
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A carpideira morreu de rir.
Minha ferida é a rotina.
Sou menos do que meu cão.
A poesia é meu veneno.
Até o rei irá embora um dia.
Os palhaços também choram.
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A vida... Um solo qualquer...
Mesmo com grandes orquestras...
O pássaro canta um enigma...
O compositor é o destino...
Em que idioma foi feito?...
Não se decifram corações...
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As minhas ruas são minhas.
Mas os meus caminhos não são.
Eu mando em todas as nuvens.
Mas as chuvas não me obedecem.
Eu tento fazer somente o bem.
Mas o mal é que habita em mim.
Minhas asas possuem muitas penas.
Mas todas elas são de sofrimento...
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Toda lógica é ilógica.
Toda vida é cronológica.
Os segundos correm.
Os tiranos também morrem.
Todo amor termina.
Toda ação é uma sina.
Aperta-se um botão apenas
E a luz está apagada...
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Viver cada dia como se fossem todos
E não sobrasse mais tempo algum...
Amar todo amor que possa existir
Como se fosse uma invenção sua...
Sonhar todos os sonhos que estão no ar
Como se pudesse somente respirá-los...
Comer toda a poesia com a tranquilidade
De um menino que queria aquele doce...
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Mística e mágica a tragicomédia dos dias
Mesmo quando não a enxergamos como deveria
Todas coisas simples se igualam a enigmas
Todos os átomos acabam nos ensinando lições
Todas as pedras fazem os mais exímios discursos...
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